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Debate em SP: na chegada, Marçal se defende e candidatos reclamam de ‘circo’ e agressões

Candidatos falaram com jornalistas antes do início do debate da Record em São Paulo

Ricardo Nunes, Pablo Marçal e Marina Helena dão reclarações à imprensa antes de debate na Record

Os casos de agressões dos debates anteriores foram lembrados pelos candidatos à Prefeitura de São Paulo nas entrevistas que deram neste sábado (28) na chegada ao debate promovido pela Record.

A candidata do NOVO à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena, afirmou “esperar apresentar propostas para convencer a população.” Destacou que “tem muita gente que está bastante cansada do que está acontecendo e desse circo todo”. Disse “sentir muito pela emissora, que teve que ter detector de metais, soldar a cadeiras e colocar copo de plástico”, citando sem dar nomes os episódios de agressão protagonizados por Datena e pelo assessor de Pablo Marçal. Marina ressaltou, ainda, que “jamais imaginou, nem nos piores pesadelos, se sentir inseguro dentro de um debate”.

O candidato à reeleição pelo MDB, Ricardo Nunes, lamentou a postura de outros candidatos ao longo da campanha. Segundo Nunes, Duda Lima, marqueteiro de sua campanha que levou um soco no rosto de um cinegrafista de Pablo Marçal, teve um deslocamento de retina, mas virá ao debate de hoje acompanhá-lo.

Tabata Amaral, candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, lamentou que boa parte da campanha eleitoral deste ano foi de ataques e desrespeito. Para a candidata, isso beneficia Ricardo Nunes, porque, segundo ela, as polêmicas foram maiores que as propostas. “Debate não é para ataques sujos”, e “nem para quem fez showzinho ou espetáculo”, destacou Tabata. A candidata ressaltou que o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, vai continuar a apoiá-la nesta semana final de campanha.

Leia também

Primeiro turno

O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, reafirmou que vai ganhar a eleição no 1º turno. Questionado sobre sua postura nos debates anteriores, disse que sempre foi atacado.

Futebol

Guilherme Boulos, candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, disse que “a eleição é igual a jogo do Corinthians, é definido aos 48 minutos do segundo tempo”. Essa foi a resposta sobre as pesquisas eleitorais que mostram o candidato no 2º turno. Prometeu anunciar hoje que, se vencer a eleição, vai despachar duas vezes por semana de bairros da periferia. Sobre os ataques que ocorreram ao longo de toda campanha, disse esperar hoje que seja um debate que respeite o eleitor.

Não falou

O candidato José Luis Datena, do PSDB, preferiu não conversar com a imprensa antes do debate deste sábado.


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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.