Ouvindo...

Debate em São Paulo começa com acusações a Nunes e punição a Marçal

Em algumas perguntas houve ‘alfinetadas’ ligadas a episódios polêmicos, condenações e indiciamentos

Debate da Record em São Paulo

Diferente dos últimos debates com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, o evento realizado pela Record neste sábado (28) teve um primeiro bloco tranquilo, com apresentação de propostas pela maior parte dos candidatos. Mas também houve tempo para pequenos embates, “alfinetadas” e punição a um dos candidatos.

O atual prefeito, Ricardo Nunes, foi o principal alvo. Em confronto direto com Pablo Marçal sobre o tema “educação”, o coach aproveitou para “alfinetar”. Nos segundos finais das respostas, Marçal pediu explicações sobre suposto envolvimento do prefeito em esquema de desvio de recursos da merenda escolar. Nunes perguntou sobre a condenação do coach.

Em outro momento, quando o confronto era entre Ricardo Nunes e Marina Helena, o candidato foi questionado sobre uma reportagem do portal Intercept Brasil que afirma que a campanha de Ricardo Nunes pagou R$ 637 mil para locadora de veículos que tem um carro só. O atual prefeito de São Paulo disse não saber do que se tratava.

Leia também

Punição

No último confronto direto do bloco, Marina Helena perguntou a Pablo Marçal sobre impostos. No lugar de responder à pergunta, Marçal preferiu atacar Ricardo Nunes e chamar o candidato Guilherme Boulos pelo apelido “Boules”, descumprindo a regra do debate. Por isso, perdeu 30 segundos das considerações finais.

Leia também:

Perguntas de jornalistas

No final do bloco, jornalistas da Record fizeram perguntas aos candidatos, o que gerou “saias justas”. Tabata Amaral pediu que os eleitores procurem o histórico de vida dos candidatos, mas desconversou ao ser perguntada em quem votaria caso não chegasse ao segundo turno. Ela disse que “o povo é quem vota”.

Boulos foi questionado sobre invasões e MTST e prometeu que seu governo não terá invasões, mas sim o maior projeto de moradias populares da cidade.

Cadeirada

O candidato Datena foi questionado sobre a cadeirada que deu em Pablo Marçal no debate da TV Cultura. O apresentador prometeu respeito à democracia e ao povo de São Paulo, mas não se desculpou pela cadeirada. Ele garantiu, também, que se for eleito não vai desistir da Prefeitura.


Participe dos canais da Itatiaia:

Clique aqui e veja a lista dos candidatos a prefeito e a vereador de todas as cidades do país

Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.