Sem citar casos específicos, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, criticou a sequência de
“Por despreparo, descaso ou tática ilegítima e desqualificada de campanhas, atenta-se contra os cidadãos, atacam-se pessoas e instituições e nas mais subalternas e descomposturas, impõem sobre as pessoas honradas do país, que querem apenas entender as propostas que os candidatos oferecem para a sua cidade, sejam elas obrigadas a assistir cenas, abjetas e criminosas, que rebaixam a política, as cenas de pugilato, desrazão e notícias de crimes”, comentou Cármen, completando:
“A gente deve exigir, em nome do eleitorado brasileiro, que candidatas e candidatos e seus auxiliares de campanha deem-se ao respeito, respeitem a cidadania brasileira. Ela não está à mercê de cenas e práticas que envergonham e ofendem a civilidade democrática. E há que conclamar também os partidos políticos que tomem tenência. Com os recursos financeiros e humanos que dispõem, recursos que são do povo brasileiro, as agremiações são os instrumentos para a representação eleitoral lícita, legítima, necessária.”
Na noite desta segunda-feira (23), a disputa pela Prefeitura de São Paulo (SP) ganhou mais um episódio de violência. Um assessor do candidato Pablo Marçal (PRTB)
Cármen Lúcia disse que acionou a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para darem prioridade em investigações, acusações e julgamentos de casos que envolvam violência durante a disputa eleitoral deste ano.