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Carlos Viana diz que a prefeitura precisa parar de tratar empresários da construção civil como ‘inimigos’

O candidato do Podemos também afirmou que quer agilizar o processo de liberação da documentação exigida para construções

Nesta tarde (23), o candidato se reuniu com representantes de sindicatos da área da construção civil em BH

O candidato à prefeitura de Belo Horizonte, Carlos Viana (Podemos), afirmou que a capital mineira trata os empresários do ramo da construção civil como “inimigos”. “Não estamos tratando os empreendedores como parceiros da cidade, mas sim como alguém que a prefeitura tem que taxar para poder ter mais arrecadação”, disse.

Durante reunião nesta segunda-feira (23) com o Sindicato da Indústria da Construção Pesada (SICEPOT-MG) e com Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-MG), o senador licenciado afirmou que, se eleito, a ideia é fazer uma mudança no Plano Diretor para beneficiar e incentivar o setor em BH. “Temos experiências muito bem sucedidas em que a cidade se amplia no número de imóveis disponíveis novos, mas também há contrapartidas na mobilidade. São muito bem-vindos e nós teremos obras, em conjunto com a prefeitura, para que Belo Horizonte possa avançar no desenvolvimento da construção, na geração de emprego, mas especialmente na mobilidade”, declarou.

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Uma das soluções propostas por Viana, seria a construção de uma trincheira na região da Savassi, entre a avenida Cristóvão Colombo, Contorno e Nossa Senhora do Carmo, para desafogar o trânsito. “A ideia é fazermos ali a liberação completa daquela área de frente ao shopping e juntá-la com a Savassi em um grande Boulevard em que as pessoas tenham local para andar, caminhar, onde a cidade possa fazer festas, onde a área cultural tenha um espaço novo em uma região nobre”, afirmou.

Desburocratização de processos da PBH

No encontro, Viana selou o compromisso de agilizar alguns processos relativos à construção civil em Belo Horizonte. “Queremos que os empreendedores de pequeno aos grandes possam trabalhar em BH com a tranquilidade de que a prefeitura não vai atrapalhar. A questão da documentação, que levam até quatro anos para serem liberados, eu sou plenamente a favor de que nós tenhamos a entrega desses documentos, uma relação de confiança com o setor. Se alguma coisa estiver incorreta, a prefeitura irá cobrar na justiça, mas hoje, se temos arquitetos e engenheiros que são capacitados, autorizados e legalizados, por que isso não pode ser tratado pela PBH com boa vontade?”, questionou o candidato.


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Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.