Os candidatos à prefeitura de Montes Claros, transmitido nesta sexta-feira (20) pela Itatiaia, foi marcado pelas referências a nomes da política nacional e às investigações e denúncias de corrupção que aconteceram no país na última década.
Candidato do PL, Maurício da Santa Casa, apostou na proximidade com o ex-presidente Bolsonaro e usou uma camisa da Seleção Brasileira e o slogan “Deus, pátria e família” para se apresentar aos eleitores.
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“Sou o único candidato de direita, que defende a pátria, a família, que tem nos princípios a luta contras as drogas e contra o aborto”, afirmou Maurício.
Já o candidato do PT, deputado federal Paulo Guedes, afirmou que sua proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai ajudar a garantir recursos para a cidade, caso ele seja eleito prefeito.
“Nos primeiros governos de Lula e da presidente Dilma fizemos o maior programa habitacional de Montes Claros, fizemos 13 mil casas no programa Minha Casa Minha Vida. Depois veio o governo Bolsonaro e acabou com o programa. Há oito anos que a atual parceria do governo Bolsonaro com a atual administração não entregou uma casa sequer”, afirmou Guedes.
“Eu sou o único que tem relação direta de amizade com o presidente Lula. Vamos procurar todos os ministérios, na área da habitação, queremos construir 15 mil casas. Vamos trazer de volta programas sociais. A atual gestão, parceira de Bolsonaro, cortou tudo. Com Paulo Guedes e Lula tudo voltará”, finalizou o candidato do PT.
Denúncias de corrupção
O candidato Ruy Muniz, do PSB, relembrou denúncias de corrupção que ele mesmo enfrentou e afirmou que está sendo perseguido por adversários políticos. Ele afirmou que as eleições de 2016 foram injustas e que ele não teve oportunidade de se defender.
“Em 2016, tivemos operações da PF quase toda semana. A PF foi três vezes na minha casa, cheguei a ser preso por ameaça a diretor de hospitais, fizeram pressão e meu vice renunciou. Mesmo assim eu fui para o segundo turno e ia ganhar a eleição”, disse Muniz.
Na semana passada,
A Promotoria relembrou que Muniz teve as contas rejeitadas pela Câmara Municipal de Montes Claros referente ao período de 1º de janeiro a 15 de maio de 2016, quando ocupava o cargo de prefeito. O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) também defendeu a rejeição das contas à época.
“Eu sou a pessoa que mais fui perseguida e maltratada nesta cidade. Há oito anos que eles tiveram oportunidade de me condenar, mas eu sou ficha limpa, não tenho condenação. Armaram para mim. Mas sou ficha limpa. Se eu tivesse sido eleito, tudo que o Humberto fez eu teria feito em dois anos. Ele é o Guilherme M, mas não é de Marçal, é manipulado”, afirmou Ruy Muniz.