O hacker Walter Delgatti, preso no último dia 02 pela Polícia Federal, em operação que investiga a possível existência de um plano para invasão do sistema de urnas eletrônicas vai depor na CPMI do 8 de janeiro na próxima quinta-feira (17). A investigação da PF apura se Delgatti teria sido pago pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) para invadir e incluir informações falsas sistema do Conselho Nacional de Justiça. A parlamentar nega participação.
Vaza-Jato
Antes da polêmica sobre as urnas, o hacker havia ficado famoso por revelar mensagens do caso Vaza- Jato, vazamento de conversas realizadas por meio do Telegram entre o ex-juiz Sergio Moro e ex- promotor de justiça Deltan Dallagnol.
Colaboração premiada
O depoimento de Delgatti seria no dia 10 de janeiro, mas foi adiado para quinta-feira (17) por causa das negociações que ele estaria para uma eventual colaboração premiada, que necessita da chancela do Ministério Publico Federal.
Depoimento
Parlamentares também consideram que dados que podem ser revelados, caso os sigilos bancário e telefônico de Jair Bolsonaro (PL) e Michelle Bolsonaro sejam quebrados, também serão importantes no dia do depoimento do hacker. Justamente por causa das negociações da delação e espera pela quebra de sigilo, não está descartado o adiamento da oitiva de Delgatti.
Segundo o deputado federal Rogério Correia (PT-MG), o depoimento está mantido para a próxima quinta. De acordo com ele, a próxima semana será “decisiva”. Nos corredores do Congresso Nacional, governistas afirmam que as revelações do hacker pode complicar o ex-presidente da República e militares que teriam convidado Delgatti para integrar a comissão para fiscalizar as urnas eletrônicas.
Acompanhe as principais notícias da