O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, afirma que o fim da
“A jornada brasileira média é de 39 horas. Ou seja, ela não é 44 horas, já é menor. Mas fazer isso com base em uma lei é muito complexo. Quando você limita legalmente, alguns setores que não teriam condições de trabalhar menos, vão ser obrigados a trabalhar menos, e muitas vezes esses setores não se sustentarão ou terão que passar o aumento do preço”, disse Roscoe, durante almoço com jornalistas em Brasília.
Ata do Copom reconhece queda da inflação, mas não dá sinais de corte na Selic em janeiro Abono salarial PIS/Pasep: calendário de pagamentos de 2026 é aprovado; saiba as datas
Para Roscoe, o debate sobre o fim da escala 6x1 tem sido conduzido de forma populista, e se ocorrer sem um aumento de produtividade, pode gerar aumento da inflação e redução da renda potencial do trabalhador brasileiro. O executivo defende que haja uma “consciência” para além do debate eleitoral.
“A redução da jornada só com uma medida populista eleitoral de curto prazo, ela vai trazer consequências de redução da renda potencial brasileira, redução da capacidade do Brasil de crescer. Para a população é perda de poder aquisitivo, mesmo que não haja redução do salário, porque os preços vão subir”, emendou Roscoe.
Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que
Na prática, o texto acaba com a possibilidade de uma escala de seis dias de trabalho e um de descanso, criando a escala 5x2. Agora, a PEC deve ser analisada pelo plenário da Casa Alta, o que ainda não tem data para ocorrer.