O ex-presidente Michel Temer (MDB) foi contratado pelo Google para atuar na negociação com parlamentares para
Ao jornal, o ex-presidente confirmou que atua na “mediação” com os deputados federais há cerca de três semanas. Temer ainda disse ter se encontrado com o relator do projeto, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) para apresentar as propostas do Google sobre a legislação, que tramita na Câmara dos Deputados, ainda sem previsão de voltar ao plenário.
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O texto intitulado “PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira” foi compartilhado no dia 27 de abril e é assinado pelo Diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil, Marcelo Lacerda.
O nome de Temer não consta no processo como um dos advogados da empresa.
O texto foi criticado por autoridades como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O congressista acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) com uma notícia-crime em que acusa Google e o Telegram de “ação contundente e abusiva” contra a aprovação do PL das Fake News. A plataforma de troca de mensagens também enviou a toda base de usuários de sua plataforma um texto crítico à aprovação da proposta.
Por decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, as duas plataformas retiraram o conteúdo após ameaça de multa. No entanto, um inquérito foi aberto para apurar o caso.
