O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta quinta-feira (1º),
Em coletiva de imprensa, Lula explicou por que indicou Zanin ao posto. “Você já esperava que eu fosse indicar o Zanin, todo mundo esperava, não só pelo papel que ele teve na minha defesa, mas simplesmente por que o Zanin se transformará num grande ministro da Suprema Corte”, defendeu.
“Eu conheço as qualidades como advogado, como chefe da família, e conheço a formação do Zanin (...). Ele será um excepcional ministro da Suprema Corte se aprovado pelo Senado, e acredito que será, e acho que o Brasil vai se orgulhar de ter o Zanin como ministro da Suprema Corte”, completou Lula.
Na noite de quarta-feira (31), horas antes da confirmação de Lula, Zanin jantou com Gilmar Mendes, ministro que ocupa há mais tempo uma cadeira na Suprema Corte, e com Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Horas antes, Zanin também se encontrou com o presidente do Congresso Rodrigo Pacheco.
Informalmente, Lula havia comunicado na semana passada aos ministros do supremo que indicaria Zanin à vaga, segundo a CNN.
Como funciona a aprovação?
Para assumir o cargo, o indicado pelo presidente precisa ser aprovado pela maioria absoluta dos 81 senadores. Primeiro, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado precisa sabatinar Zanin para avaliar a adequação ao cargo — podem ser questionados temas jurídicos, políticos e também pessoais. Em seguida, a comissão emite o parecer pela aprovação ou não, e o nome é submetido ao plenário do Senado. Para ser confirmado como ministro do Supremo, Zanin precisa do voto de ao menos 41 dos 81 senadores.
(Com informações de CNN)