Governo Zema cede à oposição na Assembleia e Fucam não será mais extinta

A Fundação Caio Martins, braço da Secretaria de Educação de Minas Gerais que atua no ensino agrícola, não será mais extinta como propôs inicialmente o governo Zema.

Nesta terça-feira (30), lideranças da base de governo e da oposição chegaram a um acordo sobre o projeto de lei, que é a última fatia da reforma administrativa proposta pelo governador.

A deputada Beatriz Cerqueira (PT) atribuiu o acordo à obstrução feita pela oposição nas últimas três semanas.

“A fundação vai continuar, os imóveis vão continuar com a fundação, parte dos cargos comissionados, que é o que o governo quer de fato, irá para a Secretaria de Governo e parte ficará na fundação”, explicou ela.

A Fucam atua na educação básica e na educação agrícola, com a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

A estrutura da instituição é formada por sete Centros Educacionais localizados em fazendas na zona rural e oito escolas públicas.

Líder do bloco de governo, Cássio Soares (PSD) disse que o acordo deve colocar fim à obstrução feita pela oposição nas últimas semanas.

Além da Fucam, Zema enviou à ALMG o reajuste de 12,48% para os profissionais da educação básica, outro pleito da oposição.

“Nós demos condições para que a oposição pudesse ter seus pleitos atendidos dentro de uma normalidade e dentro daquilo que não atrapalha os interesses do governo”, explicou ele.

Votação definitiva na quarta-feira (31)

O projeto de lei da Fucam foi aprovado em primeiro turno nesta terça-feira (30) em plenário, ainda sem as mudanças acordadas.

Elas serão inseridas por meio de uma emenda apresentada na reunião da Comissão de Administração Pública marcada às pressas para às 21h15m desta terça.

O texto deve ser aprovado no colegiado e votado em segundo turno no plenário a partir das 10h de quarta-feira (31). Em seguida, segue para a sanção de Zema.