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Zambelli diz que está internada em UTI e que pedirá a Lira para votar de forma remota

Parlamentar justificou viagem para Coréia do Sul após realizar vaquinha online para pagar indenizações judiciais

Carla Zambelli

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) usou as redes sociais neste sábado (20) para comunicar que está internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital DF Star, em Brasília.

Em uma transmissão ao vivo realizada para dar satisfação aos seus seguidores, a parlamentar afirmou que teve um mal súbito na segunda-feira (15) e que o médico achou melhor interná-la enquanto ela realiza exames.

“Ainda não se sabe de onde isso veio. Não se sabe muito bem qual é a causa. Estão tentando diagnosticar”, afirmou Zambelli. Ela relatou uma série de problemas de saúde ao longo de sua vida, como infecção nos rins, tumor no cérebro, que foi retirado, fibromialgia e síndrome de Ehlers-Danlos. “Consigo torcer todas as minhas articulações. Isso acaba gerando uma dor muito forte”, explicou a parlamentar.

Carla Zambelli disse que deve ficar na UTI até segunda ou terça-feira, mas que terá um atestado maior para fazer tratamento em São Paulo. “O que eu estou pedindo pro [presidente da Câmaras dos Deputados, Arthur] Lira é que mesmo em tratamento eu possa votar de longe. A votação é toda feita através de aplicativo. Assim eu não paro meu trabalho na Câmara”, disse a deputada.

Viagem

Ela afirmou que o mal súbito ocorreu dois dias após ela voltar da Coréia do Sul, país para onde viajou no início de maio. A parlamentar do PL foi criticada por apoiadores, pois a viagem ocorreu após arrecadar R$ 150 mil em uma vaquinha online destinada a pagar indenizações nos processos judiciais que ela perdeu.

No vídeo publicado neste sábado (20), Zambelli disse que fez “tratamento de circulação sanguínea” no país asiático e que a viagem não prejudicou o trabalho dela como deputada. “Não deixei de fazer nada aqui no Brasil. Continuei protestando, usando minhas redes, participando das audiências, mesmo à distância”, argumentou.

“Trouxe vários projetos muito interessantes. Um eu vou apresentar com o Gayer e outros quatro vão ser muito bons para o Brasil, que foi como a Coréia do Sul passou de um país completamente miserável em 1953 em um pós-guerra horroroso, que matou mais de 1 milhão de pessoas em um país pequeno, para um país que hoje é uma das primeiras nações do mundo”, concluiu Carla Zambelli.