O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), citou a tentativa de acordo com Adolf Hitler nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para dizer que a democracia brasileira não terá complacência com extremistas.
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“A Democracia brasileira não irá mais suportar a ignóbil politica de apaziguamento, cujo fracasso foi amplamente demonstrado na tentativa de acordo do então primeiro-ministro inglês Neville Chamberlain com Adolf Hitler”, escreveu.
Na década de 1930, nos anos anteriores ao início da Segunda Guerra Mundial, lideranças de vários países europeus tentaram formas de conciliação com o ditador alemão Adolf Hitler. Eles queriam evitar um novo conflito, como já havia acontecido décadas antes, na Primeira Guerra.
“Os agentes públicos (atuais e anteriores) que continuarem a se portar dolosamente dessa maneira, pactuando covardemente com a quebra da Democracia e a instalação de um estado de exceção, serão responsabilizados, pois como ensinava Winston Churchill, ‘um apaziguador é alguém que alimenta um crocodilo esperando ser o último a ser devorado’”, afirmou o ministro.
“Absolutamente TODOS serão responsabilizados civil, política e criminalmente pelos atos atentatórios à Democracia, ao Estado de Direito e às Instituições, inclusive pela dolosa conivência – por ação ou omissão – motivada pela ideologia, dinheiro, fraqueza, covardia, ignorância, má-fé ou mau-caratismo. A Democracia brasileira não será abalada, muito menos destruída, por criminosos terroristas”, completou Moraes.
Milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniram em manifestação na praça dos Três Poderes, em Brasília, na manhã deste domingo (8);