Lula deve priorizar entregas de obras nos estados nas próximas duas semanas, diz ministro da Casa Civil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve fazer ao menos duas viagens para entregar obras ou ações concretas do governo federal em um prazo de duas semanas. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (6), pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), que concedeu entrevista coletiva no Palácio do Planalto, após a primeira reunião ministerial do novo governo.

Segundo Costa, a partir da próxima semana, a Casa Civil começa a recolher as prioridades de cada um dos ministérios para montar um cronograma de entregas das ações governamentais. Ainda não há definição sobre os estados ou cidades visitadas por Lula ainda em janeiro.

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“O presidente Lula falou do seu otimismo, da vontade e da determinação de, já nos próximos dias, fazer uma agenda nos estados com entregas e ações concretas de cada pasta”, afirmou.

“A partir de terça-feira (10), a Casa Civil estará visitando cada ministério para recepcionar, de cada ministro, as sugestões de prioridades e das ações que podem e devem ser tratadas como metas dos primeiros 100 dias de governo”, completou.

As visitas de Lula para entregar obras em ao menos dois estados brasileiros deve sair antes do dia 24 de janeiro, quando o presidente deve ir à Argentina, em sua primeira viagem internacional como presidente. Ele participa de encontro da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac), que acontecerá em Buenos Aires. O país volta a integrar a comunidade, composta por 33 países da região, após ter se afastado do grupo em 2020, por decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Creches, escolas e casas populares

Dentre as entregas previstas pelo governo federal estão obras que foram paralisadas nos últimos anos, como creches e escolas, além da retomada do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

“Vamos priorizar uma sequência de ações concretas, com a retomada de programas como o Minha Casa, Minha Vida, ações concretas na educação com entrega, ainda no primeiro semestre de escolas e creches que estão paralisadas. Vamos hierarquizar do maior para o menor percentual de execução de obras para que consigamos fazer isso o mais rápido possível”, disse.