De acordo com o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a doação foi feita por Pix no dia 14 de setembro, cerca de três semanas antes do primeiro turno das eleições. Não constam outras doações a Bolsonaro ou a outros candidatos feitas pelo investigado.
George Washington de Oliveira Sousa está preso preventivamente e confessou ter planejado um ataque junto a outros bolsonaristas, reunidos em frente ao Quartel-Geral do Exército Brasileiro, em Brasília, desde a derrota de Bolsonaro nas eleições de outubro. Ele saiu do Pará, de carro, para se juntar aos apoiadores do presidente que pedem intervenção militar para anular o resultado das eleições.
Ainda de acordo com seu depoimento, ele gastou cerca de R$ 170 mil com armas para planejar o atentado. No local onde ele estava hospedado, em Brasília, foi apreendido um arsenal, com duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, além de centenas de munições, uniformes camuflados e outros explosivos.
Ele disse à polícia, ainda, que pretendia explodir um poste de energia elétrica em uma área afastada para provocar o “caos” no Distrito Federal, mas que uma outra pessoa, a quem ele confiou a missão de instalar o explosivo, colocou o dispositivo em um caminhão-tanque.