O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse esperar que o
De acordo com Zema, o valor ainda não está definido. Questionado se a cifra poderia chegar à casa dos R$ 100 bilhões, como é especulado, o governador disse que "é provável”.
“Queremos que esse acordo tenha o maior valor possível. Não há ainda uma definição, mas é provável que atinja essa cifra [R$ 100 bilhões]. Fux está em vias de encerrar o mandato como presidente do Supremo e tem como ponto de honra que o acordo seja concretizado. Seria o maior acordo do Brasil e um dos maiores do mundo. Ele, que esteve envolvido no acordo, merece que nessa gestão dele isso ocorra, estamos falando de um prazo 30 dias”, disse Zema em entrevista exclusiva à Itatiaia.
Uma nova reunião, desta vez, com representantes da Samarco está marcada para amanhã. De acordo com Zema, foram feitas mais de 250 reuniões desde o início das discussões sobre a repactuação do acordo. Amanhã, um novo encontro está marcado com representantes da Samarco.
“A empresa vai ter que pagar esse dano, que ainda não tem o valor definido e também terá, necessariamente, que assumir o passivo ambiental. Se o rio, hoje, não tem água com a qualidade que tinha antes da tragédia de Mariana, a empresa vai ter que assumir. Se alguém que está na bacia do rio Doce, ficou doente e comprovar que há um nexo causal entre a doença e a água poluída, também a empresa terá que ser responsabilizada”, afirmou Zema.