O presidente Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama Michelle participaram de um culto evangélico na Igreja Batista da Lagoinha, na região Noroeste de Belo Horizonte, na manhã de domingo (7), em celebração aos cinquenta anos de ministério do pastor Márcio Valadão.
Do evento também participou o senador Carlos Viana (PL), candidato do partido ao Governo de Minas Gerais. Na última terça-feira (2), uma
Cerca de uma hora após o início da transmissão, o também pastor André Valadão convidou presidente e primeira-dama para subirem ao palco. Durante discurso e oração para Bolsonaro, Valadão reforçou o pedido de “não-liberação das drogas” e que “cidadãos de bem tenham o direito de se defender, defender a prole e os próprios negócios”.
Convidado ao palco, Jair Bolsonaro (PL) discursou por pouco mais de três minutos. “A função que ocupa é missão de Deus, até pelas circunstâncias. E três pequenas frases que ouço quando estou no meio do povo, mesmo durante a pandemia estive no meio do povo. São elas: ‘não desista’, ‘Deus te abençoe’ e ‘estamos orando por você'. Muito obrigado a todos. Nós sabemos o que está em jogo”, disse em referência à disputa eleitoral. “Nós sabemos o que queremos para esse país, e não precisamos errar para saber o que é bom e o que não é", concluiu.
A primeira-dama, por outro lado, discursou por um período maior e alegou que o momento político do Brasil trata-se de “uma guerra do bem contra o mal”. “Eu creio que nós vamos vencer. Jesus já venceu na cruz do calvário por nós. E as promessas do Senhor irão se cumprir na nossa nação”. Ainda sobre a administração de Bolsonaro à frente do Executivo, Michelle chegou a dizer que “o Planalto antes era consagrado a demônios, e, hoje, é consagrado ao Senhor Jesus”.
Michelle insistiu em relembrar também a facada contra o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. “Não queremos nenhum projeto de poder. Até porque é uma renúncia estar do lado de cá, pagamos até mesmo com a vida, como é o caso do meu marido em 2018".
O filho do pastor Márcio Valadão, André Valadão, chegou a pedir uma oração coletiva para Bolsonaro e insistiu em falar em ‘guerra espiritual’ e declarou que o pré-candidato à reeleição está ‘levantando um exército’.