O Banco Central divulgou as
Segundo o BC, enquanto os governos regionais registraram um superávit de R$ 5,3 bilhões, o governo central teve um rombo de R$ 16,9 bilhões no mês passado e as estatais de R$ 2,9 bilhões. Nos últimos 12 meses, o setor público acumulou um déficit primário de R$ 45,5 bilhões, cerca de 0,36% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com destaque para o
Desemprego cai a 5,2% e atinge menor patamar desde 2012 Sem plano fiscal, rombo nos Correios pode chegar em R$ 23 bilhões
Segundo a economista-chefe do banco Inter, Rafaela Vitoria, o resultado fiscal acumulado deve encerrar 2025 próximo de um déficit de R$ 55 bilhões, ou 0,44% do PIB. A especialista cita como destaque negativo de novembro a deterioração do resultado do governo federal, que voltou a acelerar os gastos.
“A expansão fiscal tornou-se mais ampla neste semestre e segue com baixa transparência, o que dificulta uma maior ancoragem das expectativas e mantém elevado o prêmio de risco embutido nos juros. Com isso, o custo da dívida continua em alta, e a despesa com juros acumula R$ 981 bilhões em 12 meses”, ressaltou Vitoria.
A dívida bruta do setor público chegou em 79,0% do PIB, cerca de R$ 10 trilhões, em um aumento de 0,6 ponto percentual. Segundo o BC, essa elevação ocorreu sobretudo dos juros nominais apropriados (0,7 p.p), das emissões líquidas de dívida (0,4 p.p) e da variação do PIB nominal (-0,4 p.p).
“A dívida bruta atingiu 79% do PIB em novembro, uma alta de quase 3 pontos percentuais em menos de um ano, e projetamos nova elevação de magnitude semelhante em 2026, sem alívio nem no déficit primário nem no nominal”, completou Rafaela Vitoria.