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Pix bate recordes de transações e valor total em um único dia, diz BC

Em nota, o Banco Central informou que o resultado é ‘mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública’

O recorde anterior foi registrado no dia 6 de junho deste ano, com 276,7 milhões de transações

O Pix bateu novos recordes nessa sexta-feira (5). De acordo com o Banco Central (BC), foram registradas 290 milhões de transações em um único dia. Em valor financeiro, as movimentações corresponderam a R$ 164,8 bilhões, maior patamar já registrado.

O recorde anterior foi registrado no dia 6 de junho deste ano, com 276,7 milhões de transações. Em nota, o Banco Central informou que o resultado é “mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para o funcionamento da economia nacional”.

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Mudanças

No fim de agosto, o Banco Central (BC) fez alterações no Regulamento do Pix para aprimorar o Mecanismo Especial de Devolução (MED). O MED é o mecanismo de segurança do Pix que permite a devolução de recursos para a vítima de fraudes, golpes ou coerção.

Com os aprimoramentos, o MED vai identificar possíveis caminhos dos recursos. Essa identificação vai ser compartilhada com os participantes envolvidos nas transações e permitirá a devolução de recursos em até 11 dias após a contestação.

O BC espera que, com essa medida, aumente a identificação de contas usadas para fraudes e a devolução de recursos, desincentivando fraudes. O compartilhamento dessas informações impedirá ainda o uso dessas contas para novas fraudes.

Essa nova funcionalidade estará disponível para uso facultativo a partir de 23 de novembro. A partir de 2 de fevereiro de 2026, a funcionalidade será obrigatória.

Entenda por que Trump decidiu criticar o Pix

Em julho, o governo dos Estados Unidos iniciou uma investigação interna contra práticas comerciais do Brasil que considera suspostamente “desleais”. Entre elas, o Pix.

As críticas ao sistema de pagamento brasileiro podem ser explicadas pela concorrência com “Whatsapp Pay” e bandeiras de cartão de crédito norte-americanas, e por ter se tornado uma alternativa ao dólar em algumas transações internacionais.

Formado em Jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), é editor-multimídia na Itatiaia. Trabalhou durante 10 anos no jornal Estado de Minas, onde foi estagiário, repórter, capista, subeditor e editor-assistente do em.com.br e do portal UAI. Também colaborou com matérias para o portal UOL e foi assessor de imprensa no Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM).