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Porém, o FMI reduziu a projeção do PIB brasileiro para 2026 em 0,2 ponto percentual. A entidade espera um avanço de 1,9%, com sinais de moderação na economia em meio a uma política monetária e fiscal restritiva. As estimativas da entidade foram publicadas no novo relatório de Panorama Econômico Mundial, divulgado nesta terça-feira (14).
Desde junho o Banco Central (BC) mantém a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, buscando desacelerar a economia para levar a inflação para o centro da meta. Atualmente, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está
Outro fator que de impacto para o crescimento econômico do país, segundo o relatório do FMI, são as
O documento afirma que as condições externas estão mais desafiadoras para as economias emergentes, com o crescimento interno perdendo o embalo. “No Brasil, por exemplo, sinais de moderação estão surgindo em meio a políticas monetárias e fiscais restritivas”, disse.
“Tarifas mais altas impostas pelos Estados Unidos estão restringindo a demanda externa, com profundas implicações para diversas economias voltadas para a exportação, enquanto a maior incerteza na política comercial está reduzindo o apetite das empresas por investimentos. Ao mesmo tempo, o fiscal restrito está reduzindo a capacidade dos governos”, afirmou o FMI.
A entidade tem previsões mais otimistas do que os economistas do mercado brasileiro. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, divulgado na segunda-feira (13), o PIB do país deve crescer em 2,16% neste ano, enquanto para 2026 a projeção é de 1,8%