O dólar voltou a valorizar frente ao real nesta quinta-feira (18), um dia após o Federal Reserve (Fed), o banco central americano,
O movimento do mercado mostra que o corte de 0,25 ponto percentual, levando a taxa para a faixa entre 4% e 4,25% ao ano, já estava precificado. Porém, o comunicado da autoridade monetária americana foi lida com sinais mistos. O presidente do Fed, Jerome Powell, ressaltou a preocupação com a persistência da inflação, estimada em 2,6%.
“O comunicado revelou a existência de uma diversidade de opiniões dentro do próprio Fed sobre a trajetória futura da taxa, levantando dúvidas quanto ao ritmo dos próximos ajustes, o que deve ter favorecido o movimento do dólar hoje”, explica Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da Stone X.
Nos últimos cinco dias, o
Bolsa teve queda de 0,06%
Após o recorde nesta quarta-feira (18), o índice Ibovespa, que reúne os principais ativos da bolsa brasileira, fechou o dia praticamente estável com uma leve queda de -0,06% em 145.499,49 pontos. Os investidores trabalham com o tom do comunicado do
Segundo o gestor de renda fixa do Inter Asset, o comunicado do Copom em um tom mais restritivo vai ‘tirar força’ das apostas para um corte em dezembro desse ano. “A manutenção do trecho “período bastante prolongado’ e ‘não hesitará em retomar o ciclo’, que expõe a assimetria dos riscos para o cenário prospectivo”, disse.
A principal alta da bolsa veio nas ações da Natura, que anunciou um acordo para vender a Avon Internacional pelo preço de £1,00 (uma libra esterlina) cerca de R$ 7,20, para o fundo de investimento Regent. Os papeis da empresa valorizaram 16,46% e bateram R$ 10,33.
