As empresas exportadoras afetadas pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já podem pedir crédito ao
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a linha de crédito terá taxa de juros de 7% a 10% ao ano, dependendo do tamanho da empresa. “O BNDES vai socorrer as empresas e a contrapartida é manter os empregos para a economia continuar crescendo e o país não ser prejudicado por essas medidas autoritárias, unilaterais e injustificadas”, disse.
Dos R$ 40 bilhões disponíveis, R$ 30 bilhões são do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) e outros R$ 10 bilhões de recursos do próprio BNDES. Até mesmo setores que não foram
Para acessar o crédito os interessados precisam se autenticar
“Com essas informações, a recomendação é que a empresa entre em contato com o banco com o qual já tem relacionamento. No caso das grandes empresas, também é possível fazer diretamente com o BNDES”, disse o comunicado do banco.
Saiba quem tem direito ao FGE
Os recursos do FGE podem ser acessados por empresas de qualquer porte que tenham exportado para os EUA produtos listados na tabela oficial do Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), entre julho de 2024 e junho de 2025. A receita das exportações deve representar no mínimo 5% do faturamento bruto da empresa.
São quatro linhas de crédito disponíveis, de acordo com a necessidade das empresas exportadoras:
- Capital de giro - destinado a cobrir despesas operacionais gerais;
- Capital de giro de diversificação - voltado para busca de novos mercados;
- Bens de capital - destinado para compra de máquinas e equipamentos;
- Investimentos - para projetos de inovação e melhorias na produção.
Saiba quem tem direito aos R$ 10 bilhões do BNDES
Têm direito ao crédito com os recursos do BNDES as empresas cujos produtos receberam qualquer percentual de tarifa dos Estados Unidos e com qualquer impacto no faturamento bruto. São duas linhas disponíveis para socorrer essas empresas:
- Capital de giro emergencial;
- Capital de giro de diversificação.