O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, decidiu nesta quarta-feira (17) fazer o
A decisão teve apenas uma única divergência. O diretor Stephen Miran, indicado pelo presidente Donald Trump, votou por uma redução da taxa em 0,50 ponto percentual. Ele seguiu o desejo do republicano, que nas últimas semanas
A taxa estava fixada entre 4,25% e 4,50%, desde dezembro de 2024. Foram cinco reuniões neste ano em que o Fed optou pela manutenção da taxa, mesmo com pressões da Casa Branca para que o processo fosse acelerado. Cabe lembrar que Trump tentou
No comunicado oficial, os diretores informaram que preveem mais dois cortes de 0,25 ponto percentual até o final do ano. O corte ocorre no momento em que a inflação dos Estados Unidos permanece estável, em 2,6% na última medição de julho. Porém, o arrefecimento da taxa de empregos preocupa as autoridades do banco central americano, uma situação incomum considerada a baixa inflação.
“Esta situação sugere que os riscos de queda no emprego estão aumentando. E se esses riscos se materializarem, podem fazê-lo rapidamente na forma de demissões acentuadamente maiores e aumento do desemprego”, disse Powell no Simpósio de Jackson Hole, no mês passado.
O resultado do Fed vai aumentar o diferencial já elevado entre a taxa de juros americana e a praticada pelo Banco Central brasileiro, atualmente fixada em 15% ao ano e sem sinal de redução. A
Poucos minutos depois do corte ser divulgado, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, bateu recorde em 146.236,51 pontos. Nos últimos cinco dias, o indicador teve uma valorização de 2,11%. O dólar também segue uma trajetória de queda, sendo cotado à R$ 5,29.