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Motta quer emplacar Reforma Administrativa na União. Sai ou não sai?

Presidente da Casa quer incluir projeto na agenda positiva

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Após o constrangimento dos deputados com a PEC da Blindagem, que foi enterrada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), a Câmara dos Deputados investe em um “Pacote de Bondades”. São projetos de apelo popular para tentar mostrar que o parlamento trabalha pelo povo e não apenas legisla em causa própria, como deu a entender com a Proposta de Emenda Constitucional que daria proteção extra aos parlamentares para evitar problemas judiciais.

Ampliação da faixa de isenção de imposto de renda, projetos de segurança pública e até a tão esperada Reforma Administrativa, demanda por vários setores da sociedade para diminuir o custo da máquina pública, Hugo Motta (Republicanos) quer colocar o assunto em pauta. No entanto, apesar de partidos de centro tentarem articular uma alteração que envolva corte de gastos, a proposta enfrenta resistência do governo.

Além da pressão feita pelo funcionalismo público, governistas argumentam que o orçamento está engessado e que não há espaço para cortes.

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Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.