Aliados do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) avaliam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece ingrato
Pacheco e Lula se encontraram no Palácio do Planalto na última segunda-feira (17) e o petista informou o mineiro de que optou por não indicá-lo à vaga de ministro do Supremo.
Interlocutores afirmam que o parlamentar colocou a
Nomes próximos a Pacheco citaram que ele foi resistência ao bolsonarismo e ao ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP), que defendeu as urnas eletrônicas, a Justiça Eleitoral, o STF, arquivou o pedido de impeachment feito por Bolsonaro contra Alexandre de Moraes, e que isso não está sendo levado em conta pelo petista.
Uma das lideranças também citou a votação da PEC da Transição, que garantiu orçamento ao governo federal, e a Reforma Tributária, peças consideradas prioritárias pelo Planalto.
“Se depois de tudo que ele fez em prol da democracia ele não serve para o STF, também não serve para fazer palanque para o Lula”, disse um correligionário sobre a decisão de Pacheco.
Parlamentares que conversaram com a coluna também argumentaram que o sentimento de traição se estende ao Senado, já que o nome do advogado-geral da União, Jorge Messias,
Davi Alcolumbre (União Brasil), presidente do Congresso Nacional e principal apoiador de Pacheco, alertou o presidente Lula sobre o risco de indicar Messias e sobre a preferência do Parlamento em relação ao mineiro.
Uma das fontes da coluna afirmou que existe a leitura de que o petista colocou o PT acima do Senado e que deve restar uma mágoa de Alcolumbre com Lula às vésperas do ano eleitoral.