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Brasil vai rever custo do preso para o sistema prisional; valor pode chegar a R$38 mil por mês em presídios federais

O presidente do Grupo de Trabalho será o conselheiro Alexander Barroso do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. De acordo com ele, em um presídio federal, um detendo pode custar até R$38 mil para os cofres públicos.

Alexander Barroso, conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

O advogado mineiro Alexander Barroso, conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, foi designado presidente do Grupo de Trabalho que vai revisar os critérios para o custo mensal do preso. O prazo para realização do trabalho é de 60 dias, prorrogáveis por mais 60. São titulares do GT, além de Barroso, Marcus Castelo Branco Alves Semeraro Rito e Ulysses de Oliveira Gonçalves Júnior. Os suplentes são Davi Márcio Prado Silva, Rodrigo Almeida Morel e Emerson Davis Leônidas Gomes.

O custo médio de um detendo no Brasil, por mês, é de R$ 1.819, segundo o Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional (SISDEPEN), podendo ultrapassar os R$ 3mil em alguns estados. Nos presídios federais, onde estão presos considerados muito perigosos e integrantes do crime organizado, o custo mensal pode chegar a R$38 mil, segundo o conselheiro. Um dos motivos do alto valor é o forte esquema de segurança exigido. Ao todo, o Brasil tem cinco presídios federais.

Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.