Ouvindo...

Conteúdo Patrocinado

Projetos de sustentabilidade em Minas Gerais

Projetos desenvolvidos dentro do estado buscam posicionar Minas como um estado exemplo em termos de práticas sustentáveis

oferecimento

A sustentabilidade também deve estar presente no dia a dia das empresas

Minas Gerais, conhecida por suas riquezas naturais e culturais, vem se destacando em uma nova frente: a sustentabilidade. Em um cenário onde os desafios climáticos são cada vez mais evidentes, o estado tem investido em projetos inovadores que não apenas protegem o meio ambiente, mas também trazem retorno positivo para a população.

Segundo dados divulgados pelo governo de Minas, o estado busca se consolidar como referência em práticas da economia verde – que combina crescimento econômico de forma equilibrada com o bem-estar social e ambiental.

Conheça projetos, práticas e reconhecimentos em práticas sustentáveis que são desenvolvidos em Minas Gerais.

Agricultura urbana na capital

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informa que mais de 100 mil metros quadrados são dedicados à Agricultura Urbana. Por meio do programa de Política de Apoio à Agricultura Urbana, o objetivo é aumentar ainda mais essa área, fortalecer as oportunidades de geração de renda para famílias agricultoras e fomentar a produção agroecológica.

Para promover sistemas alimentares mais sustentáveis, a Política Municipal de Apoio à Agricultura Urbana é baseada em conceitos sustentáveis como agroecologia, a produção agroecológica e orgânica, o consumo e a produção responsáveis e a redução da emissão de gases de efeito estufa, entre outros.

Primórdios da sustentabilidade mineira: Projeto Manuelzão

O Projeto Manuelzão é uma iniciativa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que visa a recuperação e preservação das bacias hidrográficas do rio das Velhas e seus afluentes. Criado em 1997, o projeto promove ações de educação ambiental, mobilização social e desenvolvimento sustentável, integrando comunidades locais, governos e instituições para melhorar a qualidade da água e revitalizar os ecossistemas fluviais.

O projeto é fundamentado na conexão inseparável entre a saúde do meio ambiente, e a saúde do restante da população. No final dos anos 90, quando o Projeto Manuelzão começou a tomar forma, foi detectado um problema com a bacia hidrográfica do rio das Velhas.

O motivo eram práticas como a disposição inadequada de lixo e esgoto nos cursos d’água. Como resultado, as reservas naturais de água eram prejudicadas, e a saúde da população ao entorno ia sendo afetada.

Ao final, tratar a causa da doença se mostrou mais urgente do que simplesmente atender as pessoas depois de estarem doentes.

Com o tempo, o Projeto Manuelzão foi se consolidando também pelo viés cultural e educativo, mas sempre a partir dessa conexão entre meio ambiente e bem-estar.

Conformidade com a União Europeia

A Plataforma SeloVerde MG é um projeto desenvolvido com entidades da União Europeia. O objetivo é garantir que os produtos comercializados não sejam originados de áreas de desmatamento, e sejam baseados em cadeias produtivas com práticas sustentáveis.

O SeloVerde MG permite verificar que as propriedades rurais de Minas Gerais atendem às determinações apontadas pelo Código Florestal no que diz respeito às cadeias do café, da silvicultura e da soja.

Essa regulamentação é necessária para manter a exportação para a União Europeia (UE) e atender o Regulamento relativo a produtos sem desflorestação (EUDR, na sigla em inglês) da UE.

Atender às exigências é estratégico não apenas do ponto de vista de sustentabilidade, mas também econômico: caso as diretrizes da EUDR não sejam cumpridas, a exportação desses produtos pode vir a ser interrompida.

Leia também

Cemig: Programa de Eficiência Energética

Por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE), criado há mais de 20 anos, a Cemig busca educar a população sobre o uso consciente de energia elétrica, garantir equipamentos eficientes e potencializar o uso de usinas fotovoltaicas (transformando a luz do sol em eletricidade).

Para o ciclo tarifário atual, que compreende 2023 a 2027, o investimento previsto é de R$ 641 milhões.

Desde 1998, ano de criação do PEE, foram economizados 7.423 gigawatts-hora (GWh): esse total seria suficiente para abastecer mais de 3 milhões de clientes por um ano. Também como resultado das ações, o programa também evitou que cerca de 520 mil toneladas de gás carbônico (CO²) fossem liberadas no meio ambiente.

Mirando em um futuro sustentável

No final do ano passado, o governo de Minas compartilhou um portfólio de iniciativas voltadas para práticas sustentáveis durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28).

No evento, que aconteceu em Dubai, casos de sucesso foram compartilhados em diferentes áreas de atuação: recursos hídricos, energia, agricultura, pecuária e floresta plantada, indústria, entre outros.

O Plano de Ação Climática de Minas Gerais (PLAC-MG) apresenta metas específicas para alcançar a neutralidade de emissões líquidas de GEE até 2050, tais como a redução do desmatamento (zerando o desmatamento ilegal até 2028); substituição de combustíveis fósseis e eletrificação de frotas para descarbonizar o setor de transporte; estratégias de eficiência energética em processos industriais estratégicos; e promoção da agricultura de baixa emissão de carbono.

Controle na emissão de gases

A abertura da Semana do Meio Ambiente, realizada logo na primeira semana de junho, oficializou tratados voltados para a promoção de práticas sustentáveis no em Minas Gerais.

Recentemente, o governo mineiro informou que serão inauguradas Salas de Inteligência e de Situação de Combate ao Desmatamento. O lançamento faz parte de compromissos estabelecidos pelo governo Zema para retardar e reverter os impactos da crise climática.

Na mesma ocasião do anúncio das duas salas, foi oficializada a adesão de Minas à plataforma Sistema de Estimativa de Emissões de Gases (Seeg). A plataforma permitirá acompanhar de forma automatizada o inventário de emissões e remoções causadas pela ação humana – um acompanhamento essencial na jornada rumo à neutralidade de emissões de carbono.

Por fim, o Tratado da Mata Atlântica prevê o plantio de 7 milhões de mudas de espécies nativas do bioma Mata Atlântica no território mineiro até o final de 2026.


Participe dos canais da Itatiaia:

A Rádio de Minas. Tudo sobre o futebol mineiro, política, economia e informações de todo o Estado. A Itatiaia dá notícia de tudo.