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Atividade física é capaz de melhorar a função cognitiva, diz estudo de Universidade Australiana

O estudo analisou 133 trabalhos com mais de 200 mil pessoas para ver como diferentes tipos e intensidades de exercícios afetam funções como memória e atenção

Benefícios aparecem mesmo em atividades leves

Uma rotina de atividade física, mesmo que leve, ajuda a melhorar a memória, a atenção e o raciocínio. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita por cientistas da Universidade do Sul da Austrália, publicada no British Medical Journal.

O estudo analisou 133 trabalhos com mais de 200 mil pessoas para ver como diferentes tipos e intensidades de exercícios afetam funções como memória e atenção. Os resultados mostraram benefícios mesmo em atividades leves ou moderadas, com melhoras aparecendo de um a três meses.

Modalidades como ioga e tai chi chuan tiveram um impacto maior na memória. Até mesmo os exergames, que são jogos eletrônicos que pedem movimento físico, trouxeram benefícios. Os pesquisadores acreditam que a atividade física também pode ajudar a evitar a perda de capacidade cognitiva com a idade.

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Em crianças e adolescentes, uma vida ativa também foi ligada a ganhos na memória. Em pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), houve melhora no foco e na redução da impulsividade.

No lado da mente, muitas atividades, como tai chi e exergames, exigem atenção, tomada de decisão, memorização de movimentos e coordenação. Essa necessidade de pensar durante a prática parece aumentar os efeitos do exercício no cérebro, levando a melhorias mais consistentes. Em resumo, o corpo se move, e o cérebro também é estimulado.

Amanda Alves é graduada, especialista e mestre em artes visuais pela UEMG e atua como consultora na área. Atualmente, cursa jornalismo no UniBH e é estagiária do Digital na Itatiaia. É apaixonada por cultura pop, fotografia e cinema e mãe do Joaquim