Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, preso no Presídio de Caeté, na Grande BH, afirmou,
A reportagem omitirá o nome da acusada por Renê, visto que ainda não existe a confirmação da veracidade das acusações.
“Ela falou que tinha relacionamento com o Jogo do Bicho, que recebia malas e malas de dinheiro, e se eu tentasse levar algo para frente, ela tentaria alguma coisa contra mim. Inclusive ela falar de dois empregados de Minas Gerais. (...) A gente andou preocupado porque ela tinha vários contatos com o pessoal do Jogo do Bicho, eu não sabia antes, e depois disso, foi só nesse dia (que eu estava armado)”, alegou Renê.
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Renê alegou ter pegado a arma porque a empresa em que ele havia começado a trabalhar ficava no caminho da empresa dessa ex-sócia. Segundo ele, sua esposa,
“Essa foi a motivação de eu pegar a arma de forma escondida. Ela (Ana Paula) estava tomando banho e não tem nada a ver. Foi algo que fiz naquele dia com medo do encontro com a sócia”, afirmou ele.
O acusado afirmou, ainda, que também sentiu medo ao saber que passaria pela Cabana do Pai Tomás, na Zona Oeste de Belo Horizonte, visto que já havia passado por lá em outra oportunidade e, na ocasião, teria sido abordado por alguém portando uma arma de grosso calibre.
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Ainda em suas declarações, Renê alegou não ser uma pessoa violenta, dizendo que não atiraria em ninguém por segundos minutos a mais no trânsito, e se justificou usando crianças e um pedreiro como exemplo.
“Eu nunca tive nenhuma ocorrência, talvez nem de multa. Eu não ia nunca brigar com alguém por alguns segundos parado atrás de um caminhão. Jamais. Só na minha rua, naquele dia, eu fiquei meia hora. Fiquei meia hora esperando e nem por isso eu fiz nada com nenhuma criança (há uma escola próxima ao local) e nem com o pedreiro do Verdemar, que o caminhão está parado no meio da rua”, justificou-se.
A audiência
Renê da Silva Nogueira Júnior prestou depoimento, nesta quarta-feira (26), no 1º Tribunal do Júri Sumariante, no bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A sessão, realizada por videoconferência, durou cerca de 2h30 e terminou por volta das 11h30.
Embora tenha falado sobre sua trajetória pessoal, o empresário não respondeu às perguntas e sustentou que jamais admitiu a autoria do disparo. Segundo a assessoria do Fórum Lafayette, ele alegou que policiais teriam dito que poderiam prejudicar sua esposa, a investigadora Ana Paula Lamego Balbino — relação sobre a qual afirmou não saber se ainda se mantém.
Durante o interrogatório, o réu disse ter vivido isolado por muitos anos devido a uma doença do irmão e confirmou possuir formação universitária, apresentando diplomas anexados ao processo. Ele declarou ainda que foi “julgado pela imprensa” ao ser comparado a um “empresário da Shopee”.
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