O rapper
Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, conhecido como Oruam, se entregou à polícia no Rio de Janeiro, após ter prisão preventiva decretada. Essa não é a primeira vez que o artista é detido.
O rapper responderá por tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.
Antes de se entregar,
Oruam postou um vídeo nas redes sociais avisando os fãs. “Eu vou me entregar, não sou bandido”, disse o jovem de 24 anos. Segundo o artista, há uma perseguição ao seu trabalho e preconceito contra suas origens.
Oruam é filho de um dos maiores líderes do CV (Comando Vermelho),
o Marcinho VP, preso desde 1996.
Relembre outras vezes em que Oruam foi detido
Feveiro de 2025
Oruam já havia sido detido este ano,
durante uma blitz de trânsito, por “direção perigosa”. Encaminhado à 16ª Delegacia de Polícia Civil e autuado em flagrante, ele liberado após o pagamento de fiança.
Dias depois, rapper foi
preso em flagrante ao abrigar um foragido da Justiça em sua residência no Rio de Janeiro. Ele foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderá pelo crime no Juizado Especial Criminal (Jecrim).
Dezembro de 2024
Quando foi detido em fevereiro, a operação também cumpria mandado de busca e apreensão, após uma investigação sobre um
disparo de arma de fogo, que Oruam teria efetudo em São Paulo, em dezembro do ano passado.
Ministério Público Federal (MPF)
No fim da lista, Oruam também foi denunciado ao Ministério Público Federal (MPF) por promover
sites de apostas ilegais, com investigações solicitadas por lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Lei anti-Oruam
Além das detenções, Oruam se tornou alvo de
um projeto de lei, denominado “Anti-Oruam”, na Câmara dos Deputados e nas Câmaras Municipais de São Paulo e Rio, que visam proibir a contratação de artistas que façam apologia ao crime com dinheiro público.