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Após se entregar à polícia, rapper Oruam passa a noite em presídio no Rio de Janeiro

A expectativa é de que, ainda nesta quarta-feira (23), o cantor passe por uma audiência de custódia que irá definir se ele continuará preso

O rapper Oruam já está na Cadeira Pública José Frederico Marques, conhecida como Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O local é a porta de entrada para o sistema prisional.

A expectativa é de que, ainda nesta quarta-feira (23), o cantor passe por uma audiência de custódia que irá definir se ele continuará preso.

Oruam se entregou nessa terça-feira (22) à polícia após a Justiça expedir um mandado de prisão preventiva contra ele por sete crimes, entre eles associação ao tráfico e lesão corporal.

Operação na casa de Oruam

A prisão ocorreu após, na noite de segunda-feira (21), Oruam e oito amigos tentarem impedir que os agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), cumprissem um mando de busca e apreensão contra um menor de idade, que estava na casa do rapper, no Joá, área nobre da Zona Oeste do Rio.

Segundo as investigações, o adolescente seria um dos seguranças do traficante Edgar Alves de Andrade, o Doca, chefe do Comando Vermelho.

Ele também seria um dos principais ladrões de carros do estado. Na ocasião em que os agentes cumpriam o mandado, Oruam e os amigos atiraram pedras contra o carro dos policiais ferindo um dos agentes.

Recepção hostil

Vídeos postados nas redes sociais do próprio rapper mostram uma caminhonete branca da polícia sendo atacada com pedras.

“O morador da residência e mais oito indivíduos surgiram na varanda, proferiram xingamentos e atacaram os agentes com pedras, vindo a ferir um dos policiais”, diz um trecho da nota da polícia.

Oruam chegou a apontar a câmera do celular para o delegado Moisés Santana, titular da DRE, proferindo ofensas contra o agente.

Após o episódio Oruam buscou refúgio no Complexo da Penha e ainda desafiou os policiais a irem ao local. Quando soube o mando, ele se entregou na Cidade da Polícia, Zona Norte do Rio.

Ele vai responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.

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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.