O tradicional Cinturão Citrícola, formado por São Paulo (à exceção do litoral), Triângulo Mineiro e sudoeste de Minas Gerais, passou a incorporar novos estados em sua região produtora, após o
Entre os estados, estão Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Distrito Federal, que foram adicionados ao tradicional Cinturão, e deram origem ao que é agora denominado Cinturão Citrícola Expandido (CCE).
Avanço do greening
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) avalia que a mudança e a expansão da citricultura para novas áreas no país é uma realidade, apesar dos esforços para mitigar e controlar o HLB, considerada uma das doenças cítricas mais destrutivas do mundo.
Segundo dados do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), a migração dos pomares começou em 2023 e continua em ascensão, agora com maior intensidade. Com a
Apesar da migração já estar em curso, cientistas da Embrapa e do Fundecitrus alertam sobre os riscos climáticos e fitossanitários, e novos estudos de zoneamentos estão sendo produzidos para auxiliar os citricultores brasileiros na migração para uma nova região produtora no Brasil.
Zoneamentos
De acordo com a Embrapa, novos estudos de zoneamento de riscos climáticos e fitossanitários estão sendo realizados a fim de auxiliar na preservação dos pomares e a consequente sustentabilidade comercial e financeira dos produtores.
Uma das tecnologias em desenvolvimento é o zoneamento específico e a ocorrência de Diaphorina citri, o vetor da bactéria associada ao HLB, e da podridão floral, doença que afeta as flores e, consequentemente, a produção de frutos. A empresa pretende obter mapas com indicação de favorabilidade à ocorrência das doenças no Cinturão Citrícola Expandido (CCE), além de servir como base para futuros zoneamentos para outras pragas e doenças dentro do cinturão.