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Roer unhas: o que causa esse hábito e por que você deve parar

Esse comportamento pode trazer diversas consequências negativas à saúde física e mental

Situações de ansiedade ou nervosismo - como provas, entrevistas de emprego, a espera por resultados médicos ou até jogos de futebol - podem levar algumas pessoas a desenvolver o hábito de roer unhas. Chamado de onicofagia, esse comportamento está frequentemente relacionado ao estresse e à ansiedade, podendo se tornar compulsivo quando repetido com frequência.

Entre os principais problemas, especialistas destacam o desgaste e a fratura dos dentes. Os incisivos superiores e inferiores são os mais afetados, pois a pressão constante ao roer unhas provoca microtraumas que desgastam o esmalte de forma quase imperceptível. Esse hábito também pode causar apinhamento dentário, prejudicando o alinhamento natural dos dentes.

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Além dos dentes, as gengivas podem ser afetadas, apresentando recessões devido à sensibilidade do tecido gengival. O hábito também pode gerar dores na mandíbula e alterar a articulação temporomandibular, devido à posição forçada da mandíbula durante o ato de roer.

As próprias unhas podem sofrer deformações, crescimento irregular ou até se desprender da pele. A região ao redor dos dedos também pode ficar irritada, dolorida e até infectada, apresentando vermelhidão, feridas ou sensibilidade.

Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.