Amigas e amigos do Agro!
A expectativa do produtor brasileiro com o futuro do comércio internacional de produtos agrícolas aumentou.
O primeiro encontro entre representantes dos governos brasileiro e americano mostra um caminho positivo para novos acordos, só que Donald Trump e Lula ainda não ficaram frente a frente para colocar o que realmente querem e defendem.
A maioria das opinões acredita que o café e a carne bovina, e frutas também, podem chegar a um acordo com mais facilidade, isso sem falar nas posições políticas e ideológicas de ambos presidentes.
Os Estados Unidos não têm onde comprar café arábica, numa quantidade e qualidade que atenda o consumidor americano. Ponto positivo para o Brasil!
A redução histórica do rebanho bovino americano é outra questão que se resolve comprando a carne brasileira. Ponto para o Brasil!
Entretanto, a soja não faz parte das relações comerciais entre Estados Unidos e Brasil e pode se tornar uma grande dor de cabeça para o produtor brasileiro.
Os Estados Unidos estão no final da colheita e arrolhados com a soja em estoque. Esse ano, os chineses compraram muito do Brasil e da Argentina, deixando os americanos a verem navios vazios.
Uma palavra que merece respeito vem de César Souza, conselheiro e sócio da Caramuru Alimentos, uma das principais empresas brasileiras de processamento de soja, milho e girassol.
Afirma César Souza que “o acordo entre americanos e chineses é inevitável, podendo os produtores brasileiros serem brutalmente atingidos”.
César Souza é categórico em afirmar: “Quando Trump e Xi Jinping sentarem para conversar, sai debaixo! Vai sobrar para nós aqui, produtores de soja.”
Itatiaia Agro, Valdir Barbosa.