“A nossa profissão existe para aliviar o sofrimento humano, e a gente precisa estar em boas condições de saúde para isso”, contou. O médico, que também é comunicador e escritor, relatou que começou a correr aos 49 anos, depois que um colega contou para ele que a “decadência do homem começa aos 50 anos”.
“Eu falei: ‘Não, para mim não vai começar aos 50 anos. Preciso fazer uma coisa que mostre para mim mesmo que eu não vou entrar em decadência nessa idade.’(...) Eu falei: ‘Vou correr uma maratona de Nova Iorque’. Porque se eu correr 42 km, eu vou provar para mim mesmo que eu não estou decadente”, afirmou.
De acordo com o Drauzio, os médicos precisam colocar a saúde física e mental em primeiro lugar. Ele contou que existem várias formas de fazer isso, mas o jeito que encontrou foi a corrida. Outras pessoas podem preferir atividades que envolvam a meditação, a caminhada, mas a atividade física é essencial.
Aos 82 anos,
O ‘dia 1’ como motor da mudança no estilo de vida
Um estilo de vida saudável, que envolve uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas, é apontado por Dráuzio Varella como essencial para uma vida longa. O médico ressaltou que a prática de atividade física começa com a disciplina. Ele afirmou que não é um processo fácil, já que o corpo tende a sabotar o início.
“Se vocês que não fazem exercício estão esperando disposição para fazer, esqueçam, ela não virá de jeito nenhum. Não virá. Nunca acordei de manhã pensando ‘que bom que eu vou correr’. Nunca, nenhuma vez. Não, o exercício físico é contra a natureza humana. Qual é o animal que desperdiça energia?”
Em entrevista à Itatiaia, o presidente da Unimed-BH, Frederico Peret, detalhou a importância do primeiro dia para uma transformação efetiva no estilo de vida. “O grande desafio é o dia 1. Mude um hábito e entenda essa mudança. Que é um ganho para você, do ponto de vista de longevidade, de saúde, mas também um ganho para todas as pessoas com quem você está cuidando. Um grande desafio é a mudança. Sabe, assim, a gente entender que em algum momento da nossa vida, a gente precisa mudar. Faça o dia 1” recomendou.
(Sob supervisão de Edu Oliveira)