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Endocrinologista explica complexidade do emagrecimento e novas medicações

Dra. Andressa Rocha aborda mitos sobre perda de peso, destaca a obesidade como doença crônica e comenta sobre novos tratamentos farmacológicos

A médica endocrinologista Dra. Andressa Rocha, especialista em emagrecimento e performance do Instituto Dr. Bernardo Guimarães, participou nesta segunda (25) do programa Chamada Geral, com o apresentador Junior Moreira, e trouxe esclarecimentos importantes sobre o processo de perda de peso e as novas abordagens no tratamento da obesidade.

A especialista reforço que a obesidade é uma doença crônica complexa e recidivante, contrariando a crença popular de que emagrecer é simplesmente uma questão de ‘fechar a boca e fazer exercício físico’. Segundo a Dra. Rocha, cada caso de obesidade é único e requer uma abordagem individualizada.

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O perigo das dietas restritivas

A endocrinologista alertou sobre os riscos das dietas muito restritivas, que podem funcionar inicialmente, mas tendem a falhar a longo prazo. ‘Dietas muito restritas que privam o paciente de certos alimentos não vão durar muito tempo. O corpo cria mecanismos para voltar ao peso anterior’, explicou.

A Dra. Rocha recomenda uma abordagem mais equilibrada, permitindo o consumo de todos os alimentos, mas com moderação e escolhas conscientes em cada refeição.

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Gordura abdominal e riscos à saúde

A médica também abordou o tema da gordura abdominal, ressaltando seus riscos para a saúde cardiovascular. Ela recomendou que pacientes com acúmulo de gordura nessa região busquem avaliação médica, pois pode haver uma doença de base favorecendo esse padrão de obesidade.

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Novas medicações para emagrecimento

Sobre as novas medicações para emagrecimento, como Ozempic e Mounjaro, a Dra. Rocha as classificou como ‘excelentes ferramentas’. No entanto, ela alertou que o uso deve ser criterioso e sob orientação médica. ‘Nem todos os pacientes vão responder de forma eficaz. É preciso estudar e saber qual paciente vai responder’, afirmou.

A especialista concluiu ressaltando que o tratamento da obesidade deve ser encarado como o de qualquer doença crônica, podendo requerer uso prolongado de medicação associado a mudanças de hábitos de vida.

*Esta reportagem foi produzida com auxílio de Inteligência Artificial e editada por um jornalista da Itatiaia.


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