Nova gripe gera alerta da OMS para 2026; veja recomendações

Várias regiões do mundo registraram um aumento da circulação do vírus da influenza A(H3N2) subclado K (J.2.4.1)

OMS ressaltou a importância de fortalecer a vigilância do vírus e promover a vacinação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta para a próxima temporada de gripe diante do aumento da circulação de uma variante do vírus influenza, conhecido como influenza A (H3N2) subclado K (J.P.4.1), em várias regiões do mundo. A instituição ressaltou a importância de fortalecer a vigilância do vírus e promover a vacinação.

A próxima temporada de gripe ocorre entre o fim de 2025 e o início de 2026, no hemisfério norte. Conforme dados recentes, a circulação do subclado K cresceu rapidamente na Europa e em vários países da Ásia, que representam uma proporção importante dos vírus influenza A analisados.

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Já na América do Norte, os Estados Unidos e o Canadá também registraram um aumento progressivo de detecção do subclado K, informou a OMS. Na América do Sul, por outro lado, não foi observada circulação semelhante. Os dados foram divulgados pela plataforma da Iniciativa Global para Compartilhamento de Todos os Dados sobre Influenza (GISAID, na sigla em inglês).

Recomendações da OMS

De acordo com a OMS, a evolução genética observada no subclado K faz parte do processo natural de variação do vírus da influenza sazonal.

As autoridades sanitárias dos países que registraram alta nos casos não relataram mudanças significativas na gravidade clínica, contudo, historicamente, as temporadas dominadas pelo A (H3N2) costumam estar associadas à maior impacto em pessoas idosas.

Com isso, a instituição reafirmou a importância da vacinação contra influenza sazonal para pessoas idosas, com doenças crônicas, gestantes e outros grupos com maior risco de complicações.

Conforme a OMS, a proteção dessa população por meio da imunização também reduz a pressão sobre os serviços de hospitalização.

Outros pontos recomendados pela instituição para prevenção da doença são o diagnóstico precoce, o fortalecimento das medidas de prevenção e controle, da disponibilidade de antivirais para grupos de risco e da investigação e notificação imediata de eventos respiratórios incomuns.

Além da vacinação, para se proteger dessa variante, a população deve adotar medidas preventivas individuais como lavar as mãos, cobrir a boca ao tossir ou espirrar e permanecer em casa em caso de febre ou sintomas.

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas

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