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Perder peso comendo mais: conheça dieta volumétrica

A dieta volumétrica se baseia em densidade calórica

As dietas devem ser feitas com acompanhamento profissional para resultados satisfatórios

A internet está repleta de opções de dietas da moda para quem quer perder peso. Muitas dietas prometem fazer milagres, o que deve ligar um sinal de alerta em relação aos riscos desses regimes para a saúde.

No geral, as dietas devem ser feitas com acompanhamento profissional para resultados satisfatórios sem o comprometimento da saúde. Uma dieta que está bombando na internet, no momento, é a dieta volumétrica. Criada pela nutricionista americana Bárbara Rolls, nos anos 2000, o plano alimentar foi se modernizando e agora está na moda por prometer perder peso, comendo muito.

De acordo com o médico gastroenterologista e especialista em emagrecimento, Bruno Sander, a dieta volumétrica é baseada em estimular o consumo dos alimentos saudáveis e com poucas calorias e diminuir o consumo dos alimentos que não são saudáveis e são calóricos.

Ou seja, a dieta volumétrica se baseia em densidade calórica, ter o consumo de alimentos com mais densidade calórica: menos calorias e que consequentemente podem ser consumidos em maior quantidade. “Esta dieta volumétrica auxilia no emagrecimento e qualquer indivíduo pode fazer, pois proporciona uma saciedade por um período maior devido refeições mais densas e ser uma alimentação sustentável à longo prazo: proporciona mudança de hábitos e conhecimento dos alimentos saudáveis”, explica.

O especialista explica que, nesta dieta, os alimentos são divididos em quatro grupos, sendo que o primeiro grupo de alimentos pode ser consumido em maior quantidade e o último grupo, em menor quantidade.

Primeiro grupo: alimentos com densidade calórica muito baixa: frutas, folhosos e vegetais.

Segundo grupo: alimentos com densidade calórica baixa: grãos e leguminosas como ervilha, feijão, grão de bico, batata inglesa, iogurte desnatado.

Terceiro grupo: alimentos de densidade calórica média sendo carnes, queijos, ovos, pão integral.

Quarto grupo: alimentos de alta densidade calórica: alimentos mais caloricos, sendo eles: industrializados e alimentos multiprocessados: biscoitos, bolos, sorvetes, manteiga, óleo, salgadinhos dentre outros.

Segundo o nutrólogo, o acompanhamento nutricional é indispensável, o ideal é cada indivíduo ter um plano alimentar elaborado para si, com individualidades e particularidades. Uma dieta elaborada de acordo com a rotina da pessoa, com as preferências alimentares, é uma dieta mais fácil de ser seguida e agradável, sendo mais sustentável e trazendo mais resultados e mudança de hábitos a longo prazo.

Quem opta por seguir algum plano alimentar sem acompanhamento especializado pode trazer sérios riscos à saúde. “Os riscos de não ter um acompanhamento com nutricionista e seguir uma dieta de internet ou uma dieta que não foi elaborada para você são: dieta completamente vaga, dieta não é pensada para aquele indivíduo que está seguindo, não possui quantidades ajustadas de acordo com o indivíduo, podendo ter mais fome ou até mesmo ingerir uma quantidade inferior do que precisa, consumo alto ou baixo de micronutrientes e macronutrientes gerando um comportamento alimentar restritivo e, poderá acarretar em uma má adesão à dieta e, consequentemente gerar compulsão alimentar, falta de nutrientes, mal humor, cansaço e podendo também prejudicar o sono”, alerta Bruno Sander, gastroenterologista e especialista em emagrecimento.

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Jornalista formada pelo Uni-BH, em 2010. Começou no Departamento de Esportes. No Jornalismo passou pela produção, reportagem e hoje faz a coordenação de jornalismo da rádio Itatiaia.