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Desidratação: cinco sinais iniciais que não devem ser ignorados em idosos e crianças

Identificar os primeiros sintomas da desidratação é essencial para prevenir complicações graves

Reconhecer sintomas iniciais de desidratação é fundamental para proteger a saúde de crianças e idosos

A desidratação, caracterizada pela falta de líquidos essenciais ao funcionamento do organismo, pode rapidamente se transformar de um desconforto leve em um problema sério de saúde. Reconhecer seus primeiros sintomas é fundamental, principalmente em grupos vulneráveis como idosos e crianças.

A sensação de sede geralmente é o primeiro alerta do corpo para a necessidade de hidratação. Porém, esse sinal pode ser pouco confiável, especialmente em pessoas idosas. Com o avanço da idade, o mecanismo que provoca a sede perde eficiência, o que pode resultar em desidratação grave sem sinais prévios.

De forma semelhante, crianças pequenas, que ainda não conseguem expressar suas necessidades, requerem atenção redobrada. Felizmente, existem outros sinais iniciais que ajudam a identificar a desidratação.

Principais sinais precoces de desidratação

  1. Pele seca e sem elasticidade: A hidratação é vital para a saúde da pele. A falta de líquidos pode deixar a pele ressecada, áspera, escamosa e avermelhada, além de comprometer sua elasticidade.
  2. Cãibras musculares: O equilíbrio de eletrólitos, como sódio e potássio, necessários para o funcionamento dos músculos, é afetado pela escassez de líquidos, causando cãibras dolorosas e dificuldades de movimento.
  3. Urina escura: A coloração da urina é um importante indicador do nível de hidratação. Urina amarelo intensa, alaranjada ou marrom indica que o corpo está retendo líquidos com dificuldade e pode sinalizar desidratação ou outras condições.
  4. Mau hálito (halitose): A desidratação diminui a produção de saliva, responsável pela limpeza natural da boca, favorecendo o crescimento de bactérias e, consequentemente, o mau hálito.
  5. Confusão mental e dores de cabeça: A falta de líquidos compromete a circulação sanguínea e a oxigenação cerebral, o que pode provocar dores de cabeça intensas, dificuldade de concentração, confusão mental e, em casos graves, tontura.
Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.