Amigas e amigos do Agro!
O agro brasileiro acordou de ressaca depois da tempestade de notícias que deixam os produtores meio sem rumo até que as coisas se coloquem em seus devidos lugares.
Primeira fato: a possível inclusão do IOF nas Letras de Crédito Agrícola, por falta de acordo entre o congresso e o governo, ficando a decisão para o ministro Alexandre de Moraes.
Segundo fato: estamos iniciando os preprativos para o plantio da safra agrícola 25/26 e os fertilizantes, adubos e sementes, para a maioria dos agricultores, estão sendo comprados agora e os preços bem salgados.
A China reduziu muito a exportação de uréia. Irã, Canadá e Marrocos são outros fornecedores para o Brasil, só que o maior deles é a Rússia que teve seu comércio bloqueado pela Otan - Organização do Tratado Atlântico Norte - que reúne os países do blocou europeu e mais os Estados Unidos e o Canadá.
A Otan informou que países que não pertençam ao bloco, se negociarem com a Rússia serão taxados em 100%, o dobro da tarifa Trump, em negócios com os Estados Unidos, Canadá e membros da Europa.
E a Rússia é a maior fornecedora de fertilizantes, o tradicional NPK e de uréia para o Brasil. E agora? Compramos também da Rússia o trigo e óleo diesel e aqui fazemos o biodiesel.
Ano passado, 65% do diesel vieram da Rússia. Em 3 anos, foram comprados 12 bilhões e meio dólares.
Além disso, equipamentos de segurança nacional, armas, são adquiridos na Europa e Estados Unidos.
Terceiro fato: e os produtos agrícolas embarcados mar a dentro, outros parados nos portos. Quando o produtor terá uma decisão? E quanto o consumidor vai pagar por isso?
Itatiaia Agro, Valdir Barbosa…