A influenciadora
Segundo a médica clínica Flávia Dantas, pós-graduada em
Entendido isso, para definir o prazo, é necessário avaliar uma série de coisas: a condição de saúde do paciente, o estágio da doença, qual é a condição, a evolução, o diagnóstico e, sobretudo, é preciso conhecer a doença. Tendo em vista todos esses fatores, é definido um prazo, mas este não pode ser considerado 100% certeiro.
“Quando a gente chega para avaliar um paciente, a gente vai avaliar isso tudo, qual a condição clínica prévia, gravidade, quais tratamentos esse paciente já foi submetido e como ele reagiu a eles... Então a gente vai fazer toda essa avaliação e temos as ferramentas prognósticas, que são ‘calculadoras’ que nos ajudam a tentar estimar o tempo que essa pessoa tem”, explicou.
No caso de Isabel Veloso, ela contou que teve uma estimativa de seis meses de vida,
Sabedoria
Para a médica, é preciso ter sabedoria para se
“Eu posso discutir com o paciente se um tratamento, por exemplo, que vai mantê-lo muito tempo internado ou com efeitos colaterais muito importantes, com uma expectativa de dar a ele mais algumas semanas de vida, mas essas semanas vão ser passadas em situações de internações, com complicações... Será que esse tratamento é o melhor para esse paciente, ou será que eu posso mantê-lo nesse tempo com uma qualidade maior sem tratamentos muito agressivos?”, refletiu.
No caso de pessoas que têm uma expectativa de anos de vida, a perspectiva é diferente. Segundo a médica, um tratamento agressivo pode fazer mais sentido e ter um resultado melhor. Por isso, é preciso ter sabedoria para saber escolher e discutir com o paciente e com a família o que é mais interessante.
Todos os prazos são probabilidades
Como dito no início desta matéria, tudo que é relacionado a prazos na medicina são estimativas e probabilidades. “A gente tem que saber trabalhar com as probabilidades. E não quer dizer que a estimativa esteva errada, mas às vezes o paciente fugiu daquela probabilidade”, finalizou.
Diagnóstico de Isabel Veloso
A influenciadora Isabel Veloso, de 18 anos, relatou no dia 1º de março deste ano que enfrenta um câncer terminal e possui estimativa de 6 meses de vida - mas o
Anos atrás, Isabel recebeu diagnóstico da doença, passou por transplante de medula óssea, além de quimioterapia. Ela chegou a relatar que havia sido curada, porém a doença voltou.
Antes de se casar no civil dia 13 de abril,
O documento destaca que a adolescente possui “Linfoma de Hodgkin sem resposta ao tratamento quimioterápico” e que ela passa por “cuidados paliativos exclusivos”.
Isabel contou também