A leishmaniose canina é uma doença causada por parasitas do gênero Leishmania. Sua transmissão ocorre pela picada de mosquitos infectados. No caso da doença, o transmissor é um flebotomíneo, conhecido como mosquito-palha.
De acordo com a Fiocruz, há dois tipos de leishmaniose. A primeira delas e mais comum no Brasil é a tegumentar, ou seja, do tecido que cobre a superfície do corpo (como a pele ou as mucosas). A segunda é a visceral, ou seja, ataca orgãos internos.
Embora os cães sejam os principais hospedeiros e as vítimas mais comuns dessa doença, os seres humanos também podem ser infectados. No entanto, a transmissão direta da leishmaniose canina para humanos é rara e geralmente ocorre através da picada do mesmo mosquito infectado.
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Como se prevenir?
É importante notar que os cães infectados com leishmaniose não são os responsáveis pela transmissão direta para os humanos. Sendo assim, a prevenção da
- Usar repelentes de insetos;
- Vestir roupas que cubram a pele;
- Utilizar mosquiteiros durante o sono, especialmente em áreas onde a doença é endêmica.
Além disso, o controle da população de cães infectados e o tratamento adequado desses animais também são importantes para reduzir a prevalência da doença em ambas as espécies.
Segundo o presidente da Sociedade Mineira de Medicina Veterinária, Vitor Ribeiro, o uso de colar inseticida e produtos inceticidas ajuda a prevenir a infecção ao matar os insetos transmissores. “Isso seja nos cães ou nos ambientes. Medidas ambientais também podem ajudar, podar as árvores, deixar o sol bater mais nos ambientes deixando o solo mais seco, deixando aquele ambiente mais inviável para a reprodução do inseto’, destaca.
* Com supervisão de Marina Dias.