Agora no rádio...

Jornal da Itatiaia - 1ª Edição

  • Belo Horizonte
  • Juiz de Fora
  • Montes Claros
  • Ouro Preto
  • Vale do Aço
  • Sul de Minas

Leishmaniose canina pode ser transmitida para humanos? Confira

Veja como se dá a prevenção da doença

Confira se a doença pode ser transmitida dos cães para humanos

A leishmaniose canina é uma doença causada por parasitas do gênero Leishmania. Sua transmissão ocorre pela picada de mosquitos infectados. No caso da doença, o transmissor é um flebotomíneo, conhecido como mosquito-palha.

De acordo com a Fiocruz, há dois tipos de leishmaniose. A primeira delas e mais comum no Brasil é a tegumentar, ou seja, do tecido que cobre a superfície do corpo (como a pele ou as mucosas). A segunda é a visceral, ou seja, ataca orgãos internos.

Embora os cães sejam os principais hospedeiros e as vítimas mais comuns dessa doença, os seres humanos também podem ser infectados. No entanto, a transmissão direta da leishmaniose canina para humanos é rara e geralmente ocorre através da picada do mesmo mosquito infectado.

Leia também

Como se prevenir?

É importante notar que os cães infectados com leishmaniose não são os responsáveis pela transmissão direta para os humanos. Sendo assim, a prevenção da leishmaniose em humanos envolve geralmente medidas para evitar a picada do mosquito vetor. Entre elas, estão:

  • Usar repelentes de insetos;
  • Vestir roupas que cubram a pele;
  • Utilizar mosquiteiros durante o sono, especialmente em áreas onde a doença é endêmica.

Além disso, o controle da população de cães infectados e o tratamento adequado desses animais também são importantes para reduzir a prevalência da doença em ambas as espécies.

Segundo o presidente da Sociedade Mineira de Medicina Veterinária, Vitor Ribeiro, o uso de colar inseticida e produtos inceticidas ajuda a prevenir a infecção ao matar os insetos transmissores. “Isso seja nos cães ou nos ambientes. Medidas ambientais também podem ajudar, podar as árvores, deixar o sol bater mais nos ambientes deixando o solo mais seco, deixando aquele ambiente mais inviável para a reprodução do inseto’, destaca.

* Com supervisão de Marina Dias.


Participe dos canais da Itatiaia:

Pablo Paixão é estudante de jornalismo na UFMG e estagiário de jornalismo da Itatiaia