Na manhã desta terça-feira (30), o
De acordo com a investigação do MPMG, entre 2023 e 2024, agentes privados mantiveram empresas de fachada para simular a concorrência de preços em processos de licitação da Câmara de Santa Luzia. Desta forma, apenas integrantes da suposta organização criminosa participavam da oferta de preços e viabilizavam o acerto de contratos superfaturados.
A operação apontou mais de R$ 3,6 milhões em contratos com estimativa de 33% de superfaturamento. Em um processo específico para a compra de um HD de computador, a investigação calcula o pagamento de um preço 500% maior que o esperado.
Três empresas e seus respectivos proprietários e dois servidores que atuavam nos processos licitatórios da Câmara de Santa Luzia foram alvos da operação. Se confirmadas as suspeitas, eles podem ser denunciados por associação criminosa, frustração de caráter competitivo de licitação, fraudes em licitações e contratos, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
A reportagem entrou em contato com a Casa e pediu um posicionamento sobre a operação. Até a última atualização desta matéria, não houve resposta.