O secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, Luiz Cláudio Gomes, afirmou nesta segunda-feira (9), durante o
Para isso, o Executivo estadual apresentou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) uma
Segundo Luiz Cláudio, o principal objetivo do governo Zema no momento é viabilizar os 20%. “Hoje nossa preocupação maior é atingir os 20% de amortização, que significa ter um conjunto mínimo na ordem de R$ 36 bilhões, e também ter um valor que possa ser maior que esse para que, quando o Tesouro Nacional e o BNDES trouxerem a avaliação, a gente ter uma margem de erro, porque o valor pode não ser suficiente”.
A resposta do secretário foi a questionamento do deputado estadual Ricardo Campos (PT), que quis saber qual era a prioridade do estado em relação às estatais que havia oferecido. “O que a gente não quer é perder os 20%. Portanto, nossa estratégia é ofertar o máximo possível, para que a gente possa perder lá na frente algum ativo, algum valor. Queremos garantir que vamos atingir o maior benefício para o estado de 20%”, disse o secretário.
Lucros da Cemig e Copasa
Durante a reunião, a deputada estadual Carol Caram (Avante) trouxe uma alternativa à
“Acho que o Estado não pode perder todos os seus ativos. Quando daqui 20, 30 anos voltarmos a falar de modernização do estado, temos que ter algum ativo para dar como garantia. Temos que ter a segurança de ter um serviço público essencial que seja nosso”, disse a deputada.
Luiz Cláudio Gomes afirmou que a complexidade das discussões e o prazo apertado - até outubro - para decidir quais ativos serão federalizados não permitiu que a alternativa fosse pensada. O secretário prometeu, no entanto, levar a discussão para o Tesouro Nacional.
“Essa é uma pergunta que não tem resposta imediata por conta da dificuldade em termos de tempo e complexidade que temos que enfrentar na forma de oferecer estes ativos à União. Não temos a resposta sobre este tema, não chegamos a este nível de discussão com o Tesouro Nacional, mas vamos ter esta conversa com a União”, afirmou.