O advogado-geral da União, Jorge Messias, classificou como “arbitrária” a decisão dos Estados Unidos de
Rubio justificou a decisão como resposta à suposta “perseguição e censura” de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, no mesmo dia, foi
Em nota publicada nas redes sociais, Messias afirmou que se trata de um “assédio de índole política” por parte de uma nação estrangeira e que a atuação de Moraes e dos demais ministros se dá “nos estritos limites do ordenamento jurídico”, com o objetivo de preservar a democracia e o Estado de Direito.
“A revogação dos vistos é uma deturpação que tenta imputar às autoridades brasileiras a violação de direitos fundamentais, quando, na verdade, elas apenas cumprem suas funções constitucionais”, escreveu.
Outros integrantes do governo também reagiram. A ministra Gleisi Hoffmann (PT) chamou a medida de “afronta à soberania nacional” e acusou Jair e Eduardo Bolsonaro de atuarem nos bastidores para atacar as instituições brasileiras. “É um vexame internacional”, disse.
Oficialmente, o governo brasileiro ainda não se manifestou sobre a decisão.