O primeiro desafio de
“É muito normal depois de um processo de disputa, sempre há acordos, composição com as diversas forças que compõem o partido e que disputam o partido. Então, isso não é novidade. E a segunda coisa, nós não queremos deixar para o ano que vem toda a nossa conversa sobre a importância do PT, sobre a importância de Minas Gerais no contexto nacional. É muito importante a gente discutir que a prioridade é a reeleição do presidente Lula, mas também a ampliação de nossas bancadas federais e estaduais e a nossa discussão sobre a chapa majoritária aqui de Minas Gerais”, defende.
Sobre como buscar a unidade dentro do partido, Leninha defende a importância da “maturidade política” de todos os envolvidos no pleito deste ano. “As pessoas que disputaram comigo, a Dandara, o Juanito, o Esdras, são pessoas maduras o suficiente para entender que nós temos que encerrar esse ciclo, recomeçar um outro ciclo buscando essa unidade. Trazendo essa divergência, mas buscando a unidade. E eu penso que para isso a gente tem que ter como foco a nossa prioridade agora, que é isso, reorganizar o partido nas bases, visitar os diretores, os presidentes e presidentas eleitas do estado”, afirma.
Pacheco e eleições de 2026
A deputada estadual ainda frisou que vai realizar um congresso no estado, que será um momento de reaproximação de todas as forças, e também participará do congresso nacional da legenda. “Minas Gerais não é uma ilha isolada do Brasil”, sustenta.
Sobre a chapa majoritária para as eleições de 2026 em Minas Gerais, Leninha reforçou o posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que o ex-presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), é o “plano A” e que já foi anunciado pelo chefe de Estado como candidato.
“Para a gente é um estadista importante, à altura de Juscelino Kubitschek, do próprio Tancredo Neves. Nós estamos falando da prática da boa política, de pessoas que tem não só a robustez, mas tem também um perfil para fazer com que Minas Gerais, de fato, também tenha um outro debate que não é o que está colocado aí nas disputas. Então, o Pacheco, de fato, como disse, já foi apresentado pelo Lula e com certeza nós vamos respeitar também a orientação, mas nós vamos fazer essa construção junto com todos que constroem o PT também e ampliando, é claro, esse leque de aliança entre os partidos que podem vir formar o palanque de Lula em Minas Gerais”, conclui.