Privatização da Copasa é principal assunto da última semana de trabalhos na ALMG em 2025

Deputados podem votar projeto do governador Romeu Zema que autoriza venda de estatal nesta semana. Oposição faz audiência com prefeitos nesta segunda-feira (15)

A proposta do governador Romeu Zema (Novo) para a privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) será o principal foco das discussões na última semana dos trabalhos na Assembleia Legislativa (ALMG).

O texto está no plenário aguardando o esgotamento das sessões de discussão para a votação definitiva. Com o recesso de fim de ano marcado para a sexta-feira (19), a base governista quer resolver o tema em 2025 enquanto a oposição nutre a esperança de levar o debate para o ano eleitoral.

Na última quinta-feira (11), a reunião extraordinária marcada para às 18h foi desmarcada após um acordo entre os deputados. Ela seria a sexta sessão em plenário, o que significa o esgotamento do espaço reservado para a discussão do projeto, quando há mais instrumentos para atividades de obstrução pela oposição.

A expectativa de aliados de Zema é que o tema chegue ao plenário, para votação definitiva até terça-feira (16) ou quarta-feira (17). O projeto já foi aprovado em primeiro turno, por 50 votos a 17, no dia 2 de dezembro. Agora, será votado em segundo turno.

Audiência com prefeitos

Nesta segunda-feira (15), uma audiência pública vai discutir o impacto da privatização da Copasa para os mais de 600 municípios que são atendidos atualmente pela empresa.

A reunião será realizada pela Comissão de Direitos Humanos da ALMG, a partir das 10 horas, atendendo requerimento de parlamentares de oposição ao governo Zema.

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Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.
Repórter de política da Itatiaia, é jornalista formado pela UFMG com graduação também em Relações Públicas. Foi repórter de cidades no Hoje em Dia. No jornal Estado de Minas, trabalhou na editoria de Política com contribuições para a coluna do caderno e para o suplemento de literatura.

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