A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou o risco concreto de fuga do ex-presidente Jair Bolsonaro como um fator decisivo para a adoção das medidas cautelares, classificadas como uma “necessidade urgente e inadiável”. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
A decisão de Moraes também destaca que fatos recentes indicam a “concreta possibilidade de fuga do réu”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta manhã, foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e teve o acesso às redes sociais suspenso.
Ele também deverá cumprir recolhimento domiciliar entre 19h e 7h, além de estar proibido de se comunicar com embaixadores, diplomatas estrangeiros e outros réus ou investigados pelo Supremo, incluindo seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro. Também não poderá se aproximar de embaixadas.