O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou que países signatários do
“Hoje, os países aqui reunidos estão cumprindo seu dever. Mas há outros que ainda não o fizeram. O negacionismo que enfrentamos não é apenas climático. É também multilateral. Ninguém está a salvo dos efeitos da mudança do clima”, cobrou.
Sem citar nomes, o petista fez referência a países que investem na indústria bélica e não na
“Muros nas fronteiras não vão conter secas, nem tempestades. A natureza não se curva a bombas, nem a navios de guerra. Nenhum país está acima do outro. O risco do unilateralismo é a reação em cadeia que ele provoca. Cada compromisso rompido é um convite para novas atitudes isoladas”, afirmou o presidente.
Apesar de muitos membros não conseguirem cumprir metas anteriormente estabelecidas, o presidente brasileiro frisou que a mudança de mentalidade pode conter as mudanças climáticas.
“Não fosse o Acordo de Paris, já estaríamos na rota dos quatro graus de elevação da temperatura média da Terra. Se fomos capazes de proteger a camada de ozônio, também podemos deter o aquecimento global. O fatalismo é o pior inimigo da ação”, concluiu.