Moraes não ouviu PGR ou PF ao determinar prisão de condenados por trama golpista

Segundo ministro do STF, determinação teve o objetivo de evitar novas fugas de condenados, como ocorreu como ex-diretor da PRF

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de mandar prender condenados pelo plano de golpe na manhã deste sábado (27), foi tomada “de ofício”, ou seja, sem provocações da PGR (Procuradoria-Geral da República) ou da PF (Polícia Federal).

De acordo com Moraes, a determinação teve o objetivo de evitar novas fugas de condenados, como ocorreu como ex-diretor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques, preso no Aeroporto Internacional de Assunção, no Paraguai nessa sexta-feira (26).

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Sob reserva, advogados de condenados da trama golpista veem a criação de um “precedente perigoso” na ordem de prisão domiciliar e um “adiantamento” do cumprimento da pena por conta do comportamento de outros condenados.

Os presos neste sábado ainda aguardam o chamado trânsito em julgado, ou seja, o esgotamento de todos os recursos.

Para um dos advogados ouvidos pela CNN Brasil, no Direito Penal, a responsabilidade não pode ser extrapolada para terceiros por causa da atitude de um condenado ou de um réu em específico.

(Com Agência CNN)

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