A CPMI que investiga fraudes no INSS ouviu nesta segunda-feira (8) o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, que estava à frente da pasta quando a Polícia Federal descobriu os descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas.
Durante a audiência, Lupi foi questionado pelo relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), sobre como tomou conhecimento das irregularidades. Ele afirmou que já havia adotado medidas para conter as denúncias que chegavam pela ouvidoria do INSS, mas reconheceu que só teve noção da gravidade do esquema depois da atuação da Polícia Federal, que apontou os responsáveis pelos crimes.
“Nós já tínhamos começado a tomar medidas para coibir isso. (...) Mas a atitude que a gente teve de tentar coibir ou orientar o INSS para coibir isso, foi aquele número bem menor do que foi depois das apurações que agora surgiram com a ação da Polícia Federal, que tem um poder de polícia que eu nunca tive e nem quero ter.”, disse Lupi.
O depoimento, conduzido pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), é acompanhado com expectativa pela oposição, que busca vincular as fraudes ao governo Lula.
A comissão avalia 1.630 requerimentos, incluindo
A